Apiesp emite nota sobre atraso no pagamento de bolsistas e residentes
Em nota oficial emitida na última terça-feira (06), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que, devido aos contingenciamentos impostos pelo Ministério da Economia e ao Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, ficará impedida de pagar as mais de 200 mil bolsas de residência, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Com os bloqueios orçamentários impostos ao Ministério da Educação, faltarão outros R$ 65 milhões para pagamento de dezembro das bolsas de 14 mil residentes, o que impacta os pós-graduandos de medicina e multiprofissionais que atuam nos Hospitais Universitários das Instituições de Ensino Superior públicas do Paraná.
As bolsas são recursos destinados a estudantes que se dedicam integralmente a aperfeiçoar sua formação. Por isso, a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), que congrega as Universidades Estaduais, destaca que as pessoas afetadas pelos cortes, quase sempre, não têm outra fonte de renda. Frequentemente, dependem do valor da bolsa para sobreviver e apostam na educação para a transformação de suas vidas. Quem estuda sonha com um futuro melhor e, por isso, precisa e merece todo o suporte necessário para atingir seus objetivos.
Diante disso, a Apiesp manifesta repúdio a mais este ataque do Governo Federal à Educação e à Ciência. Acima de tudo, a Associação manifesta consternação com o cenário e preocupação com toda a comunidade atingida, em especial estudantes bolsistas, que dependem de apoio financeiro para sua permanência nas Universidades paranaenses e desenvolvimento de suas pesquisas no Estado.
A Apiesp atua com todas as entidades representativas para reverter este quadro e exigir o cumprimento dos compromissos assumidos pela Capes junto à comunidade científica, principalmente o restabelecimento imediato do pagamento das bolsas.
Clique aqui para ver o documento assinado pelos reitores das universidades estaduais do Paraná.
Foto: William Clarindo